Você já se perguntou como fazer um orçamento pessoal? Infelizmente, muitos brasileiros enfrentam problemas com suas finanças e não conseguem ter um controle do dinheiro. E isso acontece independentemente da renda mensal.
Mas é possível mudar a situação e ter uma vida financeira mais tranquila. Montar um orçamento pessoal pode ajudar a manter esse controle e evitar os problemas financeiros. Assim, você terá mais qualidade de vida e poderá alcançar os seus sonhos de curto, médio e longo prazo.
Ficou interessado em saber como fazer um orçamento pessoal? Então continue a leitura para conhecer 4 passos!
O que é um orçamento pessoal?
Antes de entender como montar um orçamento pessoal, você precisa saber o que ele é. Um orçamento se define como uma forma de planejar as finanças, de maneira que você tenha controle sobre receitas e gastos pessoais.
Essa ferramenta de organização permite ter uma visão mais realista sobre como você lida com o dinheiro. Então é possível buscar os objetivos financeiros, poupar e ter mais tranquilidade no dia a dia, tendo em vista que as finanças são uma parte importante da vida de todas as pessoas.
Como fazer um orçamento pessoal em 4 passos?
Agora que você já sabe o que é um orçamento pessoal, deve querer entender como fazer um, não é mesmo? A seguir, você conhecerá 4 passos para facilitar esse momento e começar a sua jornada de controle financeiro.
Vamos lá?
1. Monte seu controle financeiro
O primeiro passo do orçamento pessoal é montar o seu controle financeiro. Pode parecer óbvio, mas ter as ferramentas corretas e uma rotina estabelecida facilitará essa tarefa. Afinal, acompanhar o orçamento será um novo hábito na sua vida — o que nem sempre é fácil.
Você já se planejou para começar uma nova atividade no seu dia a dia, mas ficou desanimado após ter que resolver diversas questões antes? Ao se planejar e ter as ferramentas necessárias antecipadamente, ficará mais fácil manter a rotina.
Nesse contexto, a dica é ter uma planilha especialmente voltada ao controle financeiro e de orçamento pessoal. Para facilitar, preparamos uma planilha financeira completa com os campos necessários para você. Ela também já faz diversos cálculos de forma automática.
Portanto, você só terá que incluir os dados necessários conforme o seu dia a dia e rotina financeira. Contudo, para que essas informações sejam acrescentadas corretamente, é importante guardar comprovantes e recibos de gastos.
2. Anote os principais gastos
Uma das informações mais essenciais do seu orçamento pessoal diz respeito aos gastos realizados por você e sua família. Como já vimos, criar o hábito de realizar anotações e guardar comprovantes é fundamental.
Nesse momento, pelo menos no começo, não é necessário ter uma divisão completa de todos os gastos. Afinal, há diversas despesas diárias que são menores e talvez não seja possível anotar tudo sem atrapalhar a própria rotina.
Contudo, quanto mais controle você tiver sobre esses custos, melhor será o seu orçamento pessoal. Uma dica importante é separar os gastos realizados por categorias, para você ter uma visão ampla sobre eles.
As categorias mais comuns de despesas são:
- moradia (como aluguel, condomínio e financiamento);
- mercado;
- refeições fora de casa ou delivery;
- serviços (internet, telefonia, TV a cabo, entre outros);
- contas de consumo (água, luz, gás etc.);
- lazer (como passeios, saídas com a família, viagens);
- streamings;
- outras despesas (parcela de carro, empréstimos, saúde etc.).
Cada pessoa e família pode organizar suas próprias categorias. É comum que as planilhas — como a que você viu aqui — tenham essa divisão. Separando dessa forma os seus gastos, ficará mais fácil observar inconsistências, despesas adicionais e outros problemas para o orçamento pessoal.
3. Saiba todas as fontes de renda
Junto com as despesas, a sua renda também é um dado essencial para o orçamento pessoal. Afinal, os valores recebidos garantem o pagamento de despesas, a poupança e a qualidade de vida de acordo com o seu padrão financeiro.
Logo, anote no controle financeiro tudo o que você ganha. Nesse momento, é comum pensar apenas no salário. No entanto, podem existir outras fontes de renda que merecem ser mencionadas na planilha.
Se você ganha comissões ou outras remunerações variáveis, por exemplo, anote os valores mensalmente para calcular um montante médio. Com o tempo, você poderá saber quanto ganha de forma mais sólida e padronizada.
Outras fontes de renda mais comuns são:
- recebimento de aluguéis;
- pensões;
- pró-labore;
- auxílios governamentais;
- aposentadoria;
- dividendos e renda de investimentos.
Dessa maneira, conheça as fontes de todos os recebimentos e anote-as mensalmente. Essas informações ajudarão a compor um orçamento mais acertado, permitindo que você tenha um planejamento realista em relação às suas finanças.
4. Defina como poupar
Seguindo os passos anteriores, você terá uma planilha completa com as suas fontes de renda e todas as suas despesas. Já no primeiro mês é possível observar a diferença entre os dois valores, o que indica sua saúde financeira naquele momento.
Se o saldo for positivo, você está ganhando mais do que gastando, pelo menos naquele mês. Por outro lado, caso você esteja com um saldo negativo, naquele período houve mais gastos do que renda.
Então o dinheiro utilizado para os pagamentos está saindo de sua reserva ou você está contraindo dívidas. Nenhuma das situações é ideal. Portanto, o mais saudável para o seu orçamento pessoal é saber como poupar e em quais áreas você pode atuar.
É nesse momento que as categorias de despesas são úteis para o seu planejamento. Você poderá observar quais são as despesas que mais comprometem o seu orçamento e se é possível reduzir os gastos, por exemplo.
Um erro comum é pensar que se deve fazer cortes apenas com as despesas relacionadas ao lazer. No entanto, lembre-se que uma boa qualidade de vida também implica que você tenha momentos de folga e diversão.
Nesse contexto, se você gasta muito em outras áreas, veja se é possível reduzir um percentual delas, em vez de cortar completamente um gasto que traz prazer e satisfação à família.
Se você tem dívidas, elas devem ser prioridade no pagamento. Isso porque, quando ocorre uma inadimplência, você começa a pagar juros e multa. Esses pagamentos são altamente danosos ao orçamento, tendo em vista que não há uma utilização positiva para eles.
Conclusão
Pronto! Agora você já viu 4 passos para aprender como fazer um orçamento pessoal. Lembre-se de adaptar essas dicas à sua realidade e necessidades, além de manter o hábito de controlar suas finanças frequentemente!